segunda-feira, 21 de março de 2011

Trânsito, Um Importante Aliado

  Muitas pessoas olham para o  estático trânsito das grandes metrópolis com uma predisposição a enxergar apenas o lado tedioso do tempo gasto para percorrer curtas distâncias. Isso acontece porque fomos acostumados a ignorar a beleza da calmaria coletiva durante o processo de ida e vinda diária.
  Passamos cerca de 1 ano, 5 meses, 26 dias, 4 horas, 31 minutos e 7 segundos de nossas vidas impossibilitados de trafegar livremente nas vias das grandes cidades.
  Então por que não aproveitar o tempo gasto, no qual insistimos em dizer que foi perdido, e aproveitá-lo afim de nos entreter, aprender ou mesmo fazer qualquer coisa mais útil que ficar apenas sentado no banco do carro olhando para o automóvel adiante na esperança de ele andar alguns míseros centímetros irrelevantes?
  Para começar, precisamos deixar de lado a visão negativa e focarmos nas características positivas do engarrafamento, como por exemplo, você pode ficar tranquilo, pois não vai receber nenhuma multa por excesso de velocidade naquele determinado trecho. Ou  pensar que após essas longa tarefa, que é chegar em casa, você terá desenvolvido uma habilidade maior de controlar a tua bexiga hiperatíva. Pensando assim, tudo não é bem mais animador?

sexta-feira, 4 de março de 2011

Não Tem Nada a Ver Com Amor, Nunca Teve

  O sentimento de afeição extrema por outra pessoa costuma mover insanamente até mesmo a mais sã das mentes. Essa não é uma particularidade exclusiva dos dias de hoje.
  Também não há como negar que as diferenças entre os relacionamentos dos tempos antigos e os relacionamentos dos tempos modernos são impressionantes.
  Guerras entre povos por motivos passionais sempre foram uma constante na história humana. Para conquistar a mulher amada, homens não mediam esforços e envolviam inúmeras vidas alheias em busca da alegria de ter a jovem filha do rei inimigo vivendo sob o mesmo lençol do líder vencedor. Diferentemente de hoje, um homem lutava pelo amor improvável.
  Não se viam baladas funk onde o prato principal fosse tão acessível como há todas as semanas nos Glamurosas Tchutchuca Hot Club da vida, nem casas liberais como as Swing's House of Baiano presente em qualquer cidade com mais de 50 habitantes.
  Os tempos eram outros, amor e sexo as vezes se confundiam nas relações mais antigas. Até num passado recente, por medo da rejeição social talvez, o sexo era uma prática muito mais exclusiva à casais unidos por matrimônio que à jovens pré-adolescentes modernos com pircings em lugares que a roupa deveria cobrir. (ou não)